Uma preocupação comum entre os treinadores de mini basquetebol são as competências motoras diminuídas com as quais as crianças chegam aos clubes, em comparação a anos atrás. Os fatores que causam esta situação são múltiplos, entre os quais podemos destacar a insegurança e o aumento visível do trânsito nas ruas e avenidas, o uso excessivo da tecnologia, a falta de tempo dos pais para propiciar as brincadeiras motrizes para seus filhos e filhas e a falta de espaços públicos e nos clubes onde possam simplesmente brincar.
Portanto, feito o diagnóstico, há que se formular outra pergunta: O que fazemos? Segundo a nossa perspectiva, o treinador deve ser inovador e passar da queixa à criatividade. Foi assim que junto com meus companheiros de trabalho no Club Kimberley, Imanol Hernández e Agustín García, no ano de 2014 elaboramos um projeto de desenvolvimento motor para todos os jogadores e jogadoras da categoria mini basquete (U12).
Elaboramos uma bateria de testes nos quais aferimos a estatura; medimos a largura do olho, mão, quadril, ombro e perna; avaliamos diferentes habilidades motoras básicas e esquemas motores vinculados ao basquete e algumas técnicas básicas da modalidade. Depois, organizamos o projeto em 3 etapas:
Obviamente o ideal haveria sido desenvolver sua motricidade com um professor e na quadra. Contudo, cremos que quando não podemos chegar ao ideal, ao menos há que esgotar todas as instâncias possíveis para tentar cumprir com o objetivo.
por Pablo Genga
Tradução: Filipe Ferreira
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