O futuro imediato terá incorporado um fragmento do presente. Por isso os formadores têm que aprofundar o olhar para compreender quais serão as habilidades e as competências necessárias no mundo que está vindo. Alguém ensina para que alguém aprenda e possa modificar seu presente. Ou seja, um fragmento de seu futuro. Essa foi a linha que trabalhei na palestra “O papel do formador do futuro” para o ciclo de palestras organizado pelo Instituto GrandeS, liderado por Carlos Saggio y Sebastián Uranga.
Apesar de que habitualmente falo sobre o mini basquete e iniciação desportiva, me interessa me aperfeiçoar e ler sobre formação, no sentido mais amplo da palavra. Durante esta pandemia tratei de pesquisar sobre as novas modalidades de formação em uma sociedade cada vez mais interconectada e global. A tecnologia invadiu nossos trabalhos e nossa vida cotidiana, mas não na mesma medida do que nas instituições de ensino.
A palestra começou com um diagnóstico: da situação atual dos âmbitos de formação. Despois derivou para a problemáticas atuais de quem têm a cargo a tarefa de ensinar. Por último, propus algumas características que, em minha opinião, deve ter o formador do futuro. A escutam no seguinte vídeo.
O treinador Pablo Genga analisa o Constraints-Led Approach (CLA), uma metodologia que propõe problemas ao jogador para que ele os resolva.
Treinar a técnica individual de forma isolada tem pouca utilidade. É diferente ensinar a usar um gesto técnico para resolver um problema de jogo.
Os motivos, as aspirações, o projeto esportivo e o mito dos clubes pequenos. O treinador Juan Lofrano aborda um tema incômodo que impacta no nível institucional.
Como construir, a partir do treino cotidiano, uma cultura de jogo rápido e agressivo. O basquete mudou — a forma como o ensinamos também precisa mudar.