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O único truque infalível para fazer crescer um clube, associação ou escola de basquete

O único truque infalível para fazer crescer um clube, associação ou escola de basquete

A estratégia de marketing ideal é aquela que não é necessária. A qualidade do produto deve ser a linha onde todas as análises começam.

19 / 04 / 2021

O celular toca, toca e toca. Sempre ouço a mesma coisa: alguém que precisa de conselhos de marketing para um clube, para uma associação, para uma empresa. Quando os números mostram diminuições sustentadas, os alarmes são ativados. O engraçado é o discurso característico:

 - Não sabemos vender, precisamos de um profissional. 

Eles preferem acreditar que não sabem vender. O problema é que ninguém quer comprá-los. Difícil de imaginar. Mas é o que é.

Se um produto é ruim ou desatualizado, não importa o quão criativo você seja ou quanto dinheiro invista para promovê-lo, o produto vai vender cada vez menos ou nunca vai decolar. A menos que seja o único. Mesmo assim, esse monopólio costuma durar pouco. A competição atual no mercado é muito forte em todos os segmentos. Assim que um competidor identifica a necessidade e a possibilidade de se posicionar em uma opção superadora, aquele produto único cai. 

Projetos mal gerenciados geralmente trazem três erros:

- Eles não colocam a qualidade em primeiro lugar. 

- Buscam lucratividade no curto prazo. 

- Eles são excessivamente otimistas. 

A partir daí, dezenas de problemas podem ser listados. Alguns básicos ou outros mais sofisticados que irão aparecer em um diagnóstico. Mas esses três não devem ser tolerados. Principalmente o de tirar das prioridades do negócio, a qualidade. Se isso acontecer, bem, é hora de abaixar as bandeiras e desarmar acampamento. Não existe um único empreendimento, empresa ou clube que tenha diminuído a qualidade de seus serviços e consiga manter resultados positivos. Em 100% dos casos acontece o contrário.

“Agora que o piso flutuante da quadra de basquete está vazando, vou começar a treinar aqui”. Ninguém nunca disse isso.

Portanto, primeiro você deve visualizar os problemas. Conhecer bem um problema faz parte da solução. E não confunda, um produto ruim com a necessidade de um plano de marketing.

Se o problema de um clube é a infraestrutura, você tem que procurar um arquiteto, uma construtora, uma equipe de manutenção para diagnosticar, orçar e solucionar. Assim que o problema for resolvido, é hora de pensar, a partir do marketing, em como capitalizar as notícias. Se o problema for a equipe de treinadoras e treinadores, deve-se iniciar um plano de treinamento para atualização de conceitos. Uma equipe de instrutores atualizados também é um capital que pode ser aproveitado no marketing! E muito! 

Aqui surge um ponto central: se um projeto for bem administrado, pode passar sem marketing. Basicamente porque vai se vender sozinho. O marketing serve para aumentar a visibilidade, disso não há dúvida. Mas não é uma questão de vida ou morte. Existem muitos exemplos de empresas que não investem um centavo em marketing e, ainda assim, mantêm sua curva de crescimento estável. O segredo: qualidade. E o pensamento de "quão inteligente! Que ótima estratégia de marketing a de não fazer marketing", não existe. Por trás dessa frase conceitualmente errada está um bom produto, não uma estratégia de deliberadamente não fazer algo que deveria ser feito. 

Na Argentina, há um exemplo no mundo da música. A banda Patricio Rey y Sus Redonditos de Ricota ganhou uma vocação ímpar na vivência da história do rock argentino. E, embora não toque há mais de vinte anos, ela ainda vende todos os álbuns que publica, do primeiro ao último. Os Rounds, como são popularmente conhecidos, nunca deram entrevistas na televisão, quase nunca em uma revista de rock, nunca transmitiram sua vida privada, nunca negociaram com gravadoras e praticamente nunca anunciaram nada. Eles transcenderam sem fazer uso das ferramentas óbvias do mercado cultural para se promoverem. Insisto que não é uma questão de não fazer marketing, isso não existe. Com esse critério, qualquer banda que não investe em marketing deveria lotar os estádios. As Rounds fizeram boas canções. O público não gosta da estratégia de não fazer marketing. Ele gosta de boas músicas. 

Outro exemplo, em outra escala, é o WhatsApp. A empresa nunca investiu um único centavo em publicidade, promoções ou estratégias de marketing. Ele foi classificado como o mais alto em termos de uso e recomendações. Hoje, nas mãos do Facebook, vale USD 21,8 bilhões. Cada centavo é consequência da qualidade de seus serviços. Obviamente, os Rounds demoraram mais de quinze anos para encher um estádio. O WhatsApp levou cinco anos para se espalhar e deslocar as mensagens de texto. Alguns antes, alguns depois. Não há fórmulas para o tempo. Entretanto, para a qualidade há, e sua eficácia é medida em demanda estável e sustentada.

Em suma, o otimismo deve ser deixado de lado na análise. Pensemos a longo prazo. E priorizemos a qualidade cada vez mais, tanto quanto possível. Aqui está o melhor plano de marketing. 

por Agustín Marangoni

Tradução: Filipe Ferreira

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