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O que acontece depois?

O que acontece depois?

Há que gerar o hábito nos treinamentos de trabalhar a dinâmica do jogo e a passagem rápida de uma fase a outra. O basquete é um esporte de invasão.

20 / 01 / 2021

O basquete é um dos denominados esportes de invasão. Esta classificação, feita por Len Almond (1986), ordena os esportes de acordo à similitude dos princípios táticos básicos e da natureza problemática do jogo. Define sua lógica interna, a qual é uma categoria de análise que serve para estudar e aperfeiçoar seu ensino.

Associação LG 2021 - Especialização no Mini Basquete

As características principais dos esportes de invasão consistem em que duas equipes se enfrentam no mesmo campo de jogo, tentam conservar a bola e progridem até a meta com o objetivo de anotar. Enquanto isso, a equipe rival faz o possível por roubar essa bola, por obstruir o avanço até sua meta e por impedir que o rival anote.

Podemos identificar três grandes momentos nos esportes de invasão: o momento do ataque, o momento da defesa e as transições. Ou seja, esses momentos de troca de posse de bola, seja do ataque à defesa ou da defesa ao ataque.

Nas práticas de mini basquete nos encontramos muitas vezes com atividades propostas para desenvolver cada uma destas fases do jogo: atividades que tendem a melhorar os conceitos ofensivos, atividades defensivas, atividades de contra golpe, se entende assim a passagem da defesa ao ataque, e atividades de balanço defensivo, a passagem do ataque à defesa.

Então, quantas vezes oferecemos em nossas práticas situações que sequenciem diferentes fases do jogo? Uma atividade cujo objetivo seja o desenvolvimento dos conceitos ofensivos? Cujo objetivo seja finalizar em uma situação de transição defensiva e posterior defesa? Uma atividade orientada à melhora dos deslocamentos defensivos? Que tenha como objetivo finalizar com uma proposta de transição ofensiva e posterior definição?

A resposta a todas estas perguntas é um grande sim. De fato, se nossa intenção é promover a dinâmica do jogo e a passagem rápida de uma fase à outra, devemos treiná-los em nossas práticas para que se gere o hábito.

Um claro exemplo é a situação na qual o rival nos anota facilmente. Temos duas opções: ou lamentamos e repomos a bola de maneira lenta até que façamos uma catarse por ter recebido um ponto ou damos a volta por cima rapidamente, repomos a bola na quadra e tentamos atacar rápido para surpreender a defesa mal posicionada e obtemos uma conversão fácil. Esta última opção se treina durante todas as nossas práticas até que se gere um hábito.

É fundamental pensar e colocar em ação “o que acontece depois”. É uma chave para oferecer continuidade num jogo que cada vez se torna mais rápido e dinâmico.

por Pablo Genga

Tradução: Filipe Ferreira

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