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Resolução de problemas: é por aí

Resolução de problemas: é por aí

A capacidade lógico-motora, na qual se observa a tomada de decisões, despertou no treinador Juan Lofrano uma série de ideias para aplicar na quadra.

04 / 05 / 2021

A adesão à resolução de problemas como estratégia de intervenção em nossas aulas é absoluta. A esta altura, não vale a pena discutir sua utilidade e importância. Treinadores e treinadoras têm incorporado este método a sua prática diária e pedimos que nos ajude a gerar jogadores e jogadoras inteligentes e criativos taticamente.

Entretanto, não podemos pensar que ao jogar desde o 1x1 ao 5x5 estamos impactando profundamente neste estilo de ensino. Como formadores, temos que ler o que os garotos e garotas devolvem. A crescente complexidade, o equilíbrio desafios e possibilidades, a busca pela zona de desenvolvimento próximo e a instalação de desejos devem ter o foco na resolução de problemas. Mas cuidado, não é algo mecânico nem linear: há que elaborar permanentemente interferências contextualizadas e não levar os jogadores a situações limitantes.

Para definirmos operacionalmente, podemos dizer que é uma situação simuladora do feito competitivo, a qual simplificamos para facilitar o espectro de acesso do jogador ou jogadora, ou para estimular algum aspecto no qual nos interessa focar.

Longe de querer apresentar uma receita ou algo similar, deixo-lhes ideias para que possam pensar e leva-las à quadra:

Para simplificar o trabalho ofensivo:
- Aumentar os espaços de trabalho.
- Aumentar os tempos para conseguir o objetivo.
- Limitar as tarefas motrizes dos defensores por desequilíbrio, inferioridade ou ambas combinadas.

Para simplificar o trabalho defensivo:
- Diminuir o espaço.
- Diminuir o tempo dos atacantes, seja limitando o número de passes ou de tempo total de execução.
- Limitar a motricidade do ataque, número de quiques, com ou sem dribles, mão dominante ou não dominante.

Trabalhar estas variáveis individualmente, combinadas ou em subgrupos será propriedade da didática e sua dimensão artesanal. Ter utilizado o “porquê”, o “que” e o “como” ensinar nos permite desfrutar do que eles e elas nos devolvem.

Os futuros jogadores e jogadoras que gostam de correr riscos, tentam inovar, podem ler o jogo são formados desde o início do processo. A resolução de problemas é o caminho.

por Juan Lofrano.

Tradução: Filipe Ferreira

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